Um legado de
saberes e tradições
A história do afamado Pão de Ló de Margaride começou há muitos anos atrás, no início do século XVIII, na freguesia de Margaride, em Felgueiras. Clara Maria, foi a primeira doceira a iniciar o fabrico deste doce já secular. Após a sua morte, foi a Antónia Filix que competiu continuar o fabrico artesanal do Pão de Ló que, mais tarde, sucedeu a Leonor Rosa da Silva.
Durante mais de cinquenta anos de saberes e técnicas artesanais, Leonor Rosa da Silva conseguiu popularizar o seu Pão de Ló de Margaride, cujo nome é hoje bem conhecido em Portugal e além-fronteiras.
A Fábrica de Margaride é a casa mais antiga do famoso Pão de Ló de Margaride.

A Fábrica de Margaride é a casa mais antiga do famoso Pão de Ló de Margaride.
O seu prestígio como casa ímpar no fabrico artesanal de doçaria tradicional portuguesa, concedeu-lhe, a 5 de dezembro de 1888, o reconhecimento de “Fornecedora da Real e Ducal Casa de Bragança” e, mais tarde, a 22 de abril de 1893, o de “Fornecedora da Casa Real Portuguesa”. Em virtude dessa autenticação, a heráldica da Casa simboliza as armas reais portuguesas e da Casa de Bragança, ainda hoje visível na fachada e no interior da Fábrica.
Leonor Rosa da Silva faleceu a 9 de julho de 1898, sem deixar descendentes. Ainda hoje, a Casa conserva e valoriza o legado artesanal herdado pelas gerações anteriores, preservando a memória familiar e coletiva associada aos doces de Margaride.

Leonor Rosa da Silva faleceu a 9 de julho de 1898, sem deixar descendentes. Ainda hoje, a Casa conserva e valoriza o legado artesanal herdado pelas gerações anteriores, preservando a memória familiar e coletiva associada aos doces de Margaride.
